Alcântara é um bairro do município de São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil.[1]
Seu nome homenageia o imperador brasileiro dom Pedro de Alcântara. O bairro surgiu junto a uma estação de trem e se desenvolveu no cruzamento da rodovia estadual RJ-104 - construída na década de 40 e que faz ligação da capital com o norte fluminense -, com o antigo traçado da Estrada Geral que fazia ligação das antigas fazendas do extremo oeste do município (Pachecos e Santa Izabel) à sua sede (Centro) e aos antigos portos do município. Na década de 1970, foi construído, sobre o cruzamento, um viaduto ao longo da RJ-104 e, logo depois, sob o mesmo, foi instalado o terminal rodoviário do bairro (Terminal Rodoviário Jayme Mendonça Campos), que foi reformado em 2008.
É considerado o maior polo de negócios, centro comercial e serviços do município, ao lado do Centro. Lá, encontram-se agências bancárias, supermercados, lojas de eletrodomésticos, lojas de móveis,shopping centers, clínicas, hospitais, escolas, muitos edifícios comerciais. Destaque para a Rua João Caetano, mais conhecida como "Rua da Feira", onde existe um forte comércio de têxteis. Encontram-se também estabelecidos no bairro templos de vários credos, tendo destaque para a Matriz de São Pedro de Alcântara, Igreja Católica Romana, que conta com uma circulação semanal de cerca de 5 000 fiéis, se faz presente no bairro desde os anos 1950. Outro templo de destaque é o imponente templo da Igreja Universal do Reino de Deus, construído nos anos 2000.
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A tentativa de emancipação
Desde a década de 1960, cogitava-se a transformação do bairro em município. Com a vinda dos Anos de Chumbo, a pretensão desapareceu, vindo a ressurgir somente após o período de redemocratização do país. Em 1984, políticos locais e o jornal "O Alcântara" se mobilizaram para a realização de um plebiscito, que tramitou pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro e se concretizou em 1995[2]. Entretanto, o pleito não logrou êxito, pois, apesar de uma votação expressiva a favor da emancipação, esmagadora parte dos eleitores da região interessada não compareceu às urnas[3]. O novo município, que também se chamaria São Pedro de Alcântara, seria composto de alguns bairros do 1° e todos do 2° e 3° distritos.
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Novo terminal
No dia 28 de junho de 2008, após uma grande reforma, foi inaugurado o novo Terminal Rodoviário Jayme Mendonça Campos, sob o viaduto da RJ-104. Conta com lojas de conveniência, banheiros públicos, lixeiras e modernos bancos, além de um novo mobiliário. Há também com 10 plataformas equipadas com rampas para deficientes. A limpeza e a manutenção ficarão ao encargo das empresas de ônibus. Como antes, o terminal contará com sete linhas, todas com itinerários intermunicipais:
484M - Alcântara x Niterói (Viação Fagundes) |
532M - Alcântara x Niterói (Viação Mauá) |
718D - Alcântara x Madureira (Viação Fagundes) |
721D - Alcântara x Botafogo (Viação Fagundes) |
521D - Alcântara x Castelo (Viação Fagundes) |
740D - Alcântara x Estácio (Viação Fagundes) |
533D - Alcântara x Méier (Viação Mauá) |
121B - Alcântara x Magé (Expresso Rio de Janeiro) |
X10A - Alcântara x Rio Bonito (Rio Itá) |
Além deste terminal, está sendo erguido o Pátio Alcântara: um centro comercial integrado com um terminal rodoviário.
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